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14:37 - 17/10/2023
ULTIMA ATUALIZAÇÃO::
Coletivo Anarca Filmes inaugura o Pivô Satélite #2
Anarca Flmes, Waleska Molotov (dir: Amanda Seraphico), 2017

O coletivo carioca Anarca Filmes inaugura o Pivô Satélite #2  com a mostra de vídeos Usina-Desejo contra a Indústria do Medo, que reúne trabalhos realizados pelo grupo nos últimos 6 anos, além de um filme comissionado especialmente para o projeto. A mostra integra a exposição digital O Assombro dos Trópicos que tem curadoria de Victor Gorgulho e traz ainda propostas de Diambe, Rafael Bqueer e da dupla Davi Pontes & Wallace Ferreira. Cada artista ocupará a plataforma com propostas individuais mensais. Corpo, linguagem, tropicalidade, ficção especulativa e autoficções são algumas das palavras-chave do projeto. Gorgulho propõe uma curadoria-narrativa para investigar as contradições em torno da construção histórica do signo da tropicalidade.

 

Assista aqui.

 

Corpo, linguagem, tropicalidade, ficção especulativa e autoficções são algumas das palavras-chave que fundamentaram as escolhas do curador carioca. Ele pondera: “Se os discursos históricos em torno da ideia de trópico (e do signo da tropicalidade) foram responsáveis por acachapar as complexidades da(s) cultura(s) daqui, como pensar hoje contranarrativas que ultrapassem tais noções hegemônicas?”.

 

Anarca Filmes é uma proposição coletiva em cinema e arte contemporânea que existe desde 2014. Seus filmes, vídeos, festas e residências artísticas manifestam-se como dispositivos relacionais, que exercitam a coexistência da diferença e criam  interlocuções entre presenças e espaços, expandindo seus suportes e temporalidades pelo diálogo com as linguagens da performance, instalação, vídeo e internet. Suas obras já foram exibidas em festivais e instituições na Holanda, Portugal, Alemanha, México e diversos estados do Brasil. Participam do Pivô Satélite: Amanda Seraphico, Clarissa Ribeiro e Lorran Dias.

 

Serviço

Pivô Satélite #2, O Assombro dos Trópicos, curadoria de Victor Gorgulho

Usina-Desejo contra a Indústria do Medo, vídeos do coletivo Anarca Filmes

26 de janeiro a 25 de fevereiro de 2021 em www.pivo.org.br/satelite

 

Sobre o Pivô Satélite

Desde 2020, a plataforma Pivô Satélite tem apresentado trabalhos de 12 artistas selecionados por 3 jovens curadores brasileiros. Cada curador indica quatro artistas para ocupar esta sala de projetos digital com propostas individuais, durante um mês. Diane Lima assinou a curadoria que inaugurou a plataforma, Os dias antes da quebra, com propostas de Rebeca Carapiá (BA), biarritzzz (CE), Diego Araúja (BA) e Ana Raylander Martís dos Anjos (MG).

 

O objetivo do Pivô Satélite é contribuir para a criação de uma rede de apoio à comunidade artística brasileira em um momento adverso. Para desenvolver o conteúdo a ser veiculado pelo Pivô Satélite, os 12 artistas contarão com a estrutura das equipes de produção e comunicação do Pivô, a interlocução dos curadores convidados e receberão uma bolsa de auxílio à produção. Os projetos terão caráter experimental, e poderão assumir vários formatos e durações, sem restrições quanto ao tipo de mídia ou tema, tendo sido solicitado apenas que não implicassem nenhuma forma de quebra às medidas de isolamento social vigentes.

 

Os colaboradores deste programa foram convidados segundo critérios que levam em conta a relevância e qualidade de suas pesquisas artísticas, além da diversidade de identidades presentes no Brasil – de gênero, étnico-racial, regionalidade, contexto social e cultural. Ao consolidar este programa, o Pivô espera reunir um grupo consistente e plural de novas vozes atuantes no cenário artístico brasileiro, em um momento premente de nossa história.

 

Para viabilizar o programa o Pivô reuniu, em colaboração com os mantenedores da instituição Georgiana Rothier, Bernardo Faria e Ticiana Terpins Strozenberg, um grupo especial de apoiadores aos quais agradecemos imensamente: Alan Terpins, Antônia Bergamin, Antônia de Sá Cavalcante Borges, Camila Yunes Guarita, Catherine Petitgas, Coleção Coletiva, Denise Terpins, Fabiana Sonder, Fabiano Al Makul, Felipe Dmab, Frances Reynolds, Heloisa Genish, Iris Kaufmann, Maria do Mar Guinle, Mariana Clayton, Monica Bouqvar, Paula Macedo Weiss e Daniel Weiss, Simone Coscarelli Parma e Alejandro Parma, Susana e Ricardo Steinbruch.

 

Sobre o coletivo

Anarca Filmes é uma proposição coletiva em cinema e arte contemporânea que existe desde 2014. Seus filmes, vídeos, festas e residências artísticas manifestam-se como dispositivos relacionais, que exercitam a coexistência da diferença. Criam interlocuções entre presenças e espaços, expandindo seus suportes e temporalidades pelo diálogo com as linguagens da performance, instalação, vídeo e internet. Influenciados pelas tensões políticas no Brasil a partir de 2013, os artistas integrantes iniciam suas atividades na noite do Rio de Janeiro e de Recife, registrando e fomentando movimentos politicamente engajados, além de festas e espaços voltados à produção de impacto social. Sempre em diálogo com uma rede de artistas, ativistas, cineastas, terapeutas, produtoras culturais, pesquisadoras e educadoras de todo o Brasil. Suas obras já foram exibidas em festivais e instituições na Holanda, Portugal, Alemanha, México e diversos estados do Brasil. Atualmente possuem cópias disponíveis online e no acervo da Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

 

Sobre o curador

Victor Gorgulho (Rio de Janeiro, 1991) é curador, jornalista e pesquisador. Graduado em Jornalismo pela Escola de Comunicação da UFRJ e mestrando em Literatura, Cultura e Contemporaneidade pela PUC-Rio. Curou as exposições Vivemos na melhor cidade da América do Sul, junto com Bernardo José de Souza (Átomos, Rio de Janeiro, 2016 e Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre, 2017); O terceiro mundo pede a bênção e vai dormir (Despina, Rio de Janeiro, 2017); Eu sempre sonhei com um incêndio no museu – Laura Lima & Luiz Roque no Teatro de Marionetes Carlos Werneck (Rio de Janeiro, 2018); Perdona que no te crea (Fortes D’Aloia & Gabriel, Rio de Janeiro, 2019).Foi co-curador, com Keyna Eleison, da exposição Escrito no Corpo, em exibição na Carpintaria,  no Rio de Janeiro, até fevereiro de 2021.  Desde 2019 é o curador do MIRA, programa de videoarte da ArtRio. Integra o corpo curatorial da Despina, centro de pesquisa e residência artística no Rio de Janeiro, sob a direção de Consuelo Bassanesi. No Cineclube do espaço, já promoveu a exibição de filmes e conversas com artistas como Cristiano Lenhardt, DISTRUKTUR e Karim Aïnouz. Como jornalista, foi editor assistente de cultura do Jornal do Brasil (2014-2017) e hoje colabora com veículos como o El País Brasil. Co-organizador, junto da crítica e curadora Luisa Duarte, do livro No tremor do mundo – Ensaios e entrevistas à luz da pandemia (Editora Cobogó, 2020).

 

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