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BIOGRAFIA
Gianfranco Piazzini + Diego Vizcarra

Gianfranco Piazzini Alcántara (Lima, Peru,1984) estudou na Faculdade de Arte da Pontifícia Universidade Católica do Peru. Atualmente trabalha com diferentes mídias, principalmente vídeo, animação, desenho e som. 

Seu trabalho aborda a representação do vazio, a indefinição dos limites e a abstração que permanece quando os limites da língua, da cultura e da razão se expandem. Ele explora a identidade através dos limites do corpo, pelo transplante de conceitos e pela mutabilidade de definições, que são condicionadas pelo tempo e memória. Gianfranco também desenvolve projetos sonoros e editoriais.

 

Diego Vizcarra Soberón (Lima, Peru, 1981) é cineasta de animação, estudou na Escola de Cinema de Lima, Peru e na Escola de Trazos em Madrid, Espanha. Ele parte do surrealismo, da psicodelia, e da poesia para indagar, num espírito crítico, preocupações, reflexões, sonhos ou visões que questionam a nossa condição contemporânea. O artista se interessa pelo estatuto da imagem ou a relação – tanto pessoal como social – com o ambiente natural. 

O seu trabalho tem sido exibido em festivais no Peru, Cuba, México, Porto Rico, Brasil, Argentina e Espanha.

 

Artistas participantes do Pivô Satélite #5

Gianfranco Piazzini + Diego Vizcarra
Conmoción total en mis células / Pt. 2
Revés/Permeável
08 SET - 05 OUT

A segunda parte de “Conmoción total en mis células” mostra o trabalho de Gianfranco Piazzini e Diego Vizcarra. Eles continuam com a investigação do que está fora e dentro do corpo humano, quais são seus limites e como manipulamos esses limites. O trabalho dos dois artistas é composto por processos simbólicos nos quais o corpo é diluído e o protagonismo recai sobre dinâmicas que nos fazem lembrar dele, ou do que resta dele. Falam também sobre suas fronteiras e como reagem ao encontro entre dois corpos.

O som com o qual esta segunda exposição abre é um conjunto de gravações que Piazzini faz de seu próprio corpo, como o som do seu estômago e do batimento cardíaco, que, fora do contexto e sobrepostos, servem como paisagem ou trilha sonora abstrata para visitar as diferentes peças aqui expostas.

As animações de Diego Vizcarra mostram a parede de sua casa que fica muito perto do mar, que a brisa devora fazendo com que perca constantemente as camadas de tinta, como desprendimentos de pele. Atrás destas paredes esconde-se outra pele, que por sua vez é uma nova fronteira.

Em seu trabalho conjunto eles criam uma animação de uma traça passando pelas páginas de um livro, alimentando-se delas, desenhando ou seguindo um caminho através do vazio.

Diego Vizcarra: A tensão de um limite define formas. Todo limite define formas? Formas que lutam por sua autodeterminação.

A fragilidade de tudo o que é determinado: a parede se descasca, a pele fica irritada, ferida, sangra e, é claro, muda.

Sabemos da mudança constante, sabemos da rigidez da lei da natureza. Mas lutamos teimosamente contra isso, com os corpos.

Mesmo que algo se perca no caminho para sempre, as resoluções da tensão são as próximas formas.

Gianfranco Piazzini: O ponto de partida foi a definição dos antípodas do corpo. Por um lado, para reconhecer uma entidade fechada e equivocada; por outro, a afetação causada por sua exposição ao exterior, sua condição de fronteira incompleta, de superfície e moradia composta de totalidade e vazio. Superfícies que dão lugar a outros corpos, simulacros que se adaptam e se relacionam mutuamente.

Toda interação é uma troca que deixa para trás a memória material em escombros de uma anatomia. Cada choque deixa para trás a impressão do outro, uma câmera obscura que se torna uma caixa preta. E é o outro o contorno contido que de dentro vê como o dedo se introduz na ferida.

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