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BIOGRAFIA
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Diambe da Silva
Diambe da Silva é nascida e criada na periferia do Rio de Janeiro. Sua produção artística se move entre cinema, escultura e coreografia e frequentemente lidando com materialidades como cimento, comida, gravura, fotografia e palavra que são elaboradas na medida em que cria comparsas em situação de diáspora. Esse corpo de práticas e objetos tem sido exposto em lugares como Museu de Arte do Rio (Casa Carioca), Paço Imperial (Esqueleto, uma história do Rio), Galpão Bela Maré (Transcendências), Escola de Artes Visuais do Parque Lage (Arte Naïf; Estopim e Segredo), Carpintaria – Fortes D’Aloia e Gabriel (Escrito no corpo), Despina (Cartões de revisita) e 25º Salão de Artes de Anápolis. Também participou nas residências MAM/Capacete  (2020),  Despina  (2019),  Estado  crítico  (2018)  e do programa itinerante Residência Cem Teto (2019-2020).   http://cargocollective.com/diambe https://vimeo.com/387099169 Instagram: @diambe_eu_vc   Diambe é participante do Pivô Satélite #2
Diambe da Silva
João VI, Pça XV (da série Devolta) e Einstein Remix
26 FEV - 01 ABR, 2021

Em sua prática artística, Diambe da Silva (Rio de Janeiro, 1993), transita entre as esferas do audiovisual, da escultura e da dança, frequentemente explorando o cruzamento entre estes campos. Em sua proposição para o Satélite, a artista apresenta dois trabalhos inéditos, joão VI, pça XV (da série Devolta) e Einstein Remix. No primeiro, Diambe dá continuidade às suas coreografias de fogo executadas em torno de monumentos históricos do Rio de Janeiro.

Nestes trabalhos, a noção de coreografia é esgarçada ao passo em que diferentes agentes (“comparsas” da artista) são convidades a realizar um cordão de tecidos — uma “teresa” feita a partir de peças de roupas — em torno de estátuas públicas de figuras como D. Pedro I, D. João VI e a Princesa Isabel, controversos símbolos do triunfo do projeto colonial brasileiro. Após esta primeira instância ritualística, é a própria artista quem incendeia este cordão, criando um círculo de fogo cuja duração controlada não busca destituir as figuras de seus pódios públicos mas sim arquitetar uma poderosa, ainda que efêmera, imagem alegórica de inquirição sobre estes monumentos.

Já em Einstein Remix, a artista convida suas comparsas a realizarem, individualmente, uma leitura do poema homônimo do mineiro Ricardo Aleixo. Cada performer, a seu modo, busca decifrar o texto visual do poeta, originalmente diagramado como um tabuleiro de xadrez passível de inúmeras combinações linguísticas e vocabulares. Aqui, a noção de coreografia ganha outras nuances, em uma cacofonia coletiva cujas tentativas de elocubração acerca da figura de “deus” formam uma solitária pista de dança sustentada pela força da coletividade — assim como em outros trabalhos da instigante e potente produção da artista carioca.

joão VI, pça XV (da série Devolta)

Situação que aconteceu em 20/10/2020 na Praça XV, no Rio de Janeiro, com as comparsas Iah Bahia, Mayara Velozo, Od Mello, Rainha Favelada, Rodrigo Rosm, Zim, registro em vídeo de Carla Villa Lobos e fotografia de Jessica Senra.
Einstein Remix
2020 - 2021

Entre os meses de setembro e janeiro, o poema Einstein Remix, do maravilhoso Ricardo Aleixo, me fez companhia. Liguei para diversas comparsas e pedi para lerem o poema para mim pela primeira vez, e cada uma delas leu de um jeito totalmente diferente. No vídeo você ouve o coro dessas vozes. Agrade Camiz, Davi Pontes, Ana Cláudia Almeida, Gilson Plano, Ana Clara Tito, Yná Kabe Rodriguez, Rainha Timbuca, max wíllà morais, Maria Mareda, Millena Lizia, Walla Cabellobo, Thais Iroko e Pamella Magno.
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